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Em artigos anteriores falamos de “Blockchain”, Ciberataques, Trabalho Remoto e Ambiente de Trabalho Digital. Possivelmente em artigos futuros iremos explorar novamente a questão do “Blockchain” falando sobre Contratos Inteligentes, Processamento Natural de Linguagem, Inteligência Artificial e Máquinas que Aprendem (Machine Learning).
Entretanto, neste artigo vamos abrir um parêntesis para conectar todos estes elementos e servir de pano de fundo para os próximos artigos. O assunto deste artigo diz respeito à Transformação Digital, tema em voga e da moda entre as consultorias (Accenture, CapGemini, Deloitte, MacKinsey, etc.) e os grandes fornecedores de tecnologia (Google, AWS, Microsoft, IBM, etc.).
E o que é Transformação Digital? É o correto uso da tecnologia para inovar nos negócios. A frase singela pode levar alguns a pensarem que o simples uso de tecnologia já levaria o negócio para a Transformação Digital. Parece simples, mas não o é. O fato de usar tecnologias modernas não leva à transformação. Muitas organizações investem em tecnologia, mas apenas algumas conseguem obter os resultados esperados pelo seu uso para a solução dos desafios de seu dia a dia, e principalmente para impulsionar receita e lucratividade. Em geral, tais organizações demonstram duas características marcantes:
1. Em qual tecnologias a organização investe (Capacidade Digital);
2. E como a organização faz uso dessas tecnologias para realizar a mudança do seu negócio (Capacidade de Liderança Digital).
Ou seja, o que uma organização investe em tecnologia importa até um certo ponto. Mas como essa tecnologia é usada para transformar seu negócio é chave para o sucesso.
Se olharmos para essas duas dimensões (8) podemos então criar o seguinte quadro:
De forma simplificada:
Em um estudo (9) realizado com centenas de empresas o quadro acima foi usado para analisar receita e lucratividade e o resultado foi como o que se segue:
Ou seja, as empresas que possuem a Maestria Digital não só têm uma receita mais alta (3% maior que os que Seguem a Moda, 13% maior que os Iniciantes, e 19% maior que os Conservadores) como também têm uma lucratividade muito maior que seus concorrentes.
Nesse mesmo estudo as organizações foram qualificadas de acordo com o tipo de indústria e o resultado apresentou-se da seguinte forma:
O estudo não englobou cartórios, mas por se tratar de ambiente ligado ao Judiciário e, portanto, à área Legal, e por ser um segmento fortemente regulado, sem competição de outros segmentos, é de se esperar que os cartórios de uma forma geral devam estar localizados dentro do quadrante relativos aos Iniciantes. Evidentemente, isso não quer dizer que todos os cartórios devam estar neste quadrante, mas a experiência nos leva a crer que a maioria deles estão.
De uma forma ou de outra, com o passar do tempo os cartórios terão que passar pelo processo de Transformação Digital. Mas o estudo comprova que aqueles que abreviam o início desse processo saem na frente e ganham com a produtividade e consequente geração de receitas e lucratividade.
Os titulares de cartórios devem estar atentos a 3 pontos:
Nós, da SiplanControl-M, temos experiência nesse assunto e estamos à disposição para ajudá-lo.
Referências:
Autor: Carlos Hulot
É graduado em Física pela Universidade de São Paulo e possui título de Ph.D. em Ciência da Computação e Eletrônica pela Universidade de Southampton no Reino Unido. Ele atua na indústria de tecnologia há quase 30 anos, tendo passagens por empresas como Royal Philips Eletrocnics, PricewaterhouseCoopers, Itaú e Microsoft, além de ter participado de várias startups. A sua experiência profissional é bem diversificada, incluindo atuações em desenvolvimento de sistemas de software, gestão de projetos, gestão de produtos e marketing. É Diretor de Sistemas e Produtos da SiplanControl-M – empresa especializada em soluções tecnológicas para cartórios. carlos.hulot@spcm.com.br