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A situação mais provável é que os titulares se sentem “perdidos” com a quantidade de variáveis administrativas a controlar, principalmente por ser um processo constante, que exige a atenção para a área que não dominam: a Administração.
Mesmo havendo grande troca de informações sobre o setor jurídico (principalmente para os participantes de encontros específicos da área; grupos em redes sociais; entre outros); quase 50% não buscam as melhores práticas administrativas, baseando-se no que os colegas estão utilizando.
Os problemas de administração dos cartórios são similares, e mesmo assim a maioria dos titulares não realiza benchmarking (que é o processo de comparação de serviços e práticas empresariais dentro ou fora do mesmo setor de mercado). E para esse resultado pode-se inferir algumas alternativas:
A) Cada titular tem sua motivação pessoal e desde que o seu cartório “funcione” dentro de suas próprias “expectativas”, a maioria não busca as melhores práticas administrativas.
B) Esse tipo de administração simplesmente não é considerado tão importante (afinal, se fosse estaria nas normas).
C) Falta de conhecimento “por não saber que pode fazer melhor”.
D) Ou, ainda, há o receio de se expor mostrando falhas em conceitos básicos de administração de empresas.
Sobre o item “B” pode-se inferir que:
Voltando para a pesquisa, constatou-se que 74% tem média ou grande dificuldade para analisar os resultados dos objetivos planejados, ou seja, poucos cartórios conseguem efetivamente saber se alcançaram, ou não, seus objetivos. Nesse sentido, somente 16% não têm problemas em estabelecer os indicadores de desempenho e mais de 30% tem graves problemas nessa análise.
Quando questionados sobre suas principais dificuldades, mais de 90% dos cartórios pesquisados responderam que sabem o que deve ser monitorado, mas a dificuldade está justamente em conhecer como deve ser realizado administrativamente na prática. Ou seja, a solução efetiva é um verdadeiro desafio para a classe.
Há profissionais especializados na área, se não quiser perder muito tempo estudando sozinho ou na “tentativa e erro”, contrate quem sabe! Pense nisso.
[1] Stephen Charles Kanitz é consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo. Leia mais em: http://blog.kanitz.com.br/atrasou/
Autora: Talita Caldas
Pesquisadora, Consultora e Sócia Fundadora da TAC7 Desenvolvimento Gerencial de Cartórios. Formada em Administração, com pós em Marketing na ESPM e em Gestão Estratégica pela USP, também é autora de diversos artigos e do livro pioneiro “A importância de administrar cartórios com indicadores” (https://goo.gl/HdXktw), publicado em dezembro 2017.
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