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Estima-se que atualmente, 87% das demissões no mundo corporativo são motivadas por QUESTÕES COMPORTAMENTAIS. Estes fatores traduzem-se sob inadequadas atitudes no ambiente de trabalho como, negativismo, não aceitação de feedbacks, uso de gírias, palavrões, desrespeito aos colegas de trabalho e à hierarquia, reclamações constantes sobre a empresa que trabalha, uso de fofocas, falta de pontualidade, grosserias com os outros (inclusive com clientes), mal humor constante, mentiras, dentre muitas outras.

Muitas vezes, a contratação (e promoção) de profissionais de qualquer natureza, são realizadas em função das competências técnicas apresentadas pelo sujeito ao passo em que, ulteriormente são demitidos pelo seu comportamento. O preparo psicológico neste mundo turbulento e veloz é tão importante quanto questões mais técnicas que podem ser aprendidas mais facilmente. Em tempos de “guerra” precisamos muito mais do que generais e tenentes, necessitamos de líderes que conduzam suas tropas ao êxito das batalhas diárias; neste mundo que muda a cada dia necessitamos de indivíduos criativos e sobretudo capazes de se relacionar bem com os colegas de trabalho, com os clientes, enfim, que sejam realmente ‘conectados’ com o negócio. Daí, a importância de investirmos na formação e desenvolvimento de pessoas.

Uma equipe, com baixo nível de inteligência emocional, não poderá atender com excelência e qualidade às necessidades da própria empresa e por conseqüência e reflexo, as necessidades de seus clientes ! Veja alguns comportamentos e situações que devem ser “tratados” a fim de melhorar a qualidade das relações entre os indivíduos/equipes bem como prezar por um melhor atendimento às necessidades de seu cliente:

1) Comunicação deficiente: ausência de canais de comunicação eficazes a fim de reduzir os efeitos negativos da “rádio peão” aumentando a incidência de fofocas, rumores etc.
2) Dificuldades em dar e receber feedback: as pessoas não aceitam críticas, ficam melindradas em receber um comentário negativo de desempenho.
3) Mal humor: as pessoas estão sempre infelizes, rancorosas, de mal com a vida, não vêem a hora de “passar o cartão” e ir embora.
4) Líderes despreparados: ausência de comunicação efetiva com os liderados, clima tenso, perda de talentos, baixa produtividade, aumento da rotatividade e absenteísmo, afinal, a equipe é reflexo das atitudes dos líderes;
5) Ambiente organizacional falho: desconfianças, falta de procedimentos e métricas de trabalho, ausência de metas claras e definidas, relacionamento interpessoal problemático e defeituoso.

Evidentemente, a lista de problemas é muito mais abrangente e se fossemos listar a maioria dos problemas ficaríamos aqui o dia todo.

O mais importante é: Anomalias tem que ser tratadas ! e com rapidez ! antes que tome proporções maiores tornando mais difícil seu prognóstico. Por isso, não postergue ou procrastine na tomada de decisão destas questões, afinal, quando o reflexo destes problemas chegam ao seu cliente…. os riscos são grandes! Até por que, seu concorrente pode e vai avançar!

Autor: Ricardo Domingos
Profissional com forte vivência Executiva em todos os subsistemas de Gestão de Pessoas e Processos em empresas de pequeno, médio e grande porte de diversos ramos de atividade como Tecnologia, Softwares, Químico, Alimentos, Agrícola, Varejo, Metalúrgica, Serviço, Logística, Bebidas, Concessionárias, dentre outras. Formado em Psicologia, pós-graduado em Gestão de Pessoas pela Fundace USP-RP é Diretor da Futura Capital Humano atuando em projetos de consultoria e assessoria para Desenvolvimento Humano / Organizacional, Coaching, Headhunter, Trainner, Assessment de Competências, Planejamento Estratégico. Atua ainda, como professor universitário e com projetos de Reestruturação Empresarial e Recuperação Judicial.